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quarta-feira, 17 de junho de 2015

3º CONGRESSO NACIONAL DA UGT



UGT abre 3º Congresso com criticas à taxa de juro e o desemprego


17/06/2015 
Com a presença de três mil sindicalistas de todos  os estados do Brasil, do Distrito Federal e observadores convidados de quatro continentes, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) abriu o seu 3ª Congresso Nacional na noite desta terça-feira, no Palácio das Convenções, do Anhembi, em São Paulo.

Coube a Fafá de Belém cantar o Hino  Nacional na abertura do evento, que lotou o auditório Celso Furtado no Palácio das Convenções do Anhembi.  Com vivas à UGT, Fafá encerrou sua participação afirmando que não pertence a partido político algum, mas sim ao partido da democracia e sempre vai estar presente quando o Brasil precisar. Ela foi aplaudida de pé.

Emocionado, o presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, afirmou que era uma honra ter todos os presidentes das estaduais da central presentes ao evento e enfatizou a importância da presença feminina nas lutas trabalhistas, homenageando não só Fafá, mas a todas as mulheres presentes. 

Nada menos do que dois governadores, dois ministros, um secretário estadual, representante do Ministério público do Trabalho e deputados federais e estaduais de diversos partidos e correntes políticas estiveram presentes na mesa de abertura do evento, o que confirmou o caráter plural da UGT.

10 MILHÕES
O governador paulista Geraldo Alckmin parabenizou pessoalmente Patah pela marca de dez milhões de trabalhadores de sindicatos afiliados alcançada pela UGT. “Quero cumprimentar a UGT na pessoa do seu presidente pela inovação que sempre se faz presente nessa central e que faz a diferença”, disse Alckmin. Ele aproveitou para atacar a política de juros altos praticada atualmente pelo Governo Federal, o que, na opinião dele, só prejudica os trabalhadores.

“Taxa de juros alta só serve para fazer quem tem dinheiro virar rentista. Não tem o menor sentido o Brasil ter juros tão altos porque não existe inflação de demanda e, sim, de taxas. Temos que reduzi-la (taxa) o mais rápido possível”, receitou o governador paulista.

DESTAQUES
O ministro do Trabalho Manoel Dias afirmou que a UGT é seguramente a central que mais se preocupa com a organização do trabalhador e que é fundamental que se façam no País as reformas de base com o seu apoio. “Não à toa, a UGT recebeu elogios oficiais da durante sua participação em Genebra da 104ª Organização Mundial do Trabalho”, comemorou Dias.

Também presente ao evento, o governador de Goiás, Marconi Perillo, afirmou que a UGT pode ser a central que vai fazer a diferença na busca de soluções conjuntas entre governos e trabalhadores na luta pelos direitos trabalhistas.

Gilberto Kassab, ministro das Cidades, outro que esteve presente à abertura da 3º Congresso Nacional da UGT, que tem como lema nessa edição “É Horas de Reformas”, disse que a central tem tudo para ampliar ainda mais os espaços e pregar políticas desenvolvimentistas para o trabalhador. “A UGT é mais que realidade, é uma bússula do desenvolvimento”, afirmou o ministro.

O ponto alto da noite de abertura, que levou a plateia aos de aplausos, coube à sindicalista Mary Kay, presidente do SEIU-Service Employees International Union, que é o sindicato que representa os trabalhadores dos setores de limpeza, edifícios e condomínios e vigilância nos Estados Unidos, Canada e Porto Rico.

Segundo ela, o sonho americano é uma miragem para cerca de 44 milhões de pessoas que trabalham em dois ou três empregos por valores irrisórios nos EUA. “Aqui temos a UGT que, com a sua luta e intercâmbio, posso afirmar, fortalece uma luta global por melhores salários e garantias sindicais aos trabalhadores da indústria do fastfood”.

O evento prossegue até quinta-feira no Anhembi de deve definir eleição e posse dos membros da executiva nacional e do conselho fiscal da UGT para os próximos quatro anos, entre outros temas relevantes.
Categorizado em: UGT

segunda-feira, 1 de junho de 2015


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Tratar: IVO (posto região/ pátio Camilo)
      

Justiça decreta: Quem não contribui com o sindicato, não tem direito aos benefícios do acordo

       A decisão foi do juiz Eduardo Rockenbach Pires, da 30ª Vara do Trabalho de São Paulo. Ao julgar o caso de um trabalhador que se recusava a contribuir com o sindicato de sua categoria, o magistrado decretou que o trabalhador não tivesse direito de receber os benefícios previsto no acordo coletivo, e ainda afirmou: "O trabalhador sustentou não ser sindicalizado e, por isso, negou-se a contribuir para a entidade sindical. A despeito disso, não menos certo é que as entidades sindicais devem ser valorizadas, e precisam da participação dos trabalhadores da categoria (inclusive financeira), a fim de se manterem fortes e aptas a defenderem os interesses comuns", defendeu o juiz. A sentença proferida é referente ao processo nº 01619-2009-030-00-9, item 6.
      Em outras palavras, o juiz disse ser justo que o autor não se beneficie das vantagens negociadas pelo sindicato a favor da categoria, já que o mesmo se recusa a contribuir com a entidade.
     Oracildes Tavares, presidente do SINTRIVEL, fala sobre o assunto: "Para o movimento sindical esta é uma decisão muito importante, que abriu jurisprudências para decisões semelhantes em outros casos. A justiça do trabalho começa a reconhecer a importância da manutenção dos sindicatos para a luta em benefício das categorias que representam.  Isso vem fortalecer o movimento sindical, já que a primeira estratégia para enfraquecer os sindicatos tem sido a política de não contribuir com a entidade. Todo trabalhador tem que receber salário pra se sustentar. Da mesma forma, qualquer empresa precisa cobrar pela prestação de serviços. Com as entidades sindicais é a mesma coisa, o dinheiro para sustentar o sindicato precisa  vir de algum lugar. Como o sindicato é dos trabalhadores, são os trabalhadores que precisam contribuir para a manutenção do mesmo. Cada trabalhador precisa saber claramente que o sindicato existe para garantir os direitos dos trabalhadores através das Convenções Coletivas de Trabalho que são negociadas todos os anos com os patrões. Mil trabalhadores juntos tem mais força pra negociar um aumento salarial, por exemplo, do que um trabalhador sozinho."
justia